terça-feira, abril 15, 2025
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Polícia descobre esquema de produção de atestados falsos

Após receber denúncias de empresários de que funcionários estavam apresentando atestados falsos, Polícia Civil de Marabá chega ao suspeito, que vai responder pelo crime de Falsidade Documental

A Polícia Civil de Marabá, no sudeste paraense, desarticulou um esquema fraudulento de produção de atestados médicos falsos, apresentados por funcionários de empresas da cidade. Toda a ação aconteceu na manhã desta quarta-feira (12).

De acordo com informações da Polícia, empresários da cidade procuraram a instituição para denunciar a suspeita de que os funcionários das empresas estavam apresentando atestados médicos falsos emitidos pelo Hospital Municipal de Marabá, levantando a suspeita dos mesmos.

A par de tais informações e de posse dos documentos, os policiais civis intimaram os profissionais de saúde (médicos que constavam nos atestados com carimbo, assinatura e CRM), os quais negaram qualquer emissão de documento de escusa ao serviço, por questões relacionadas à saúde de trabalhadores, ademais, não reconheceram como sendo suas as assinaturas dos respectivos atestados.

Durante a investigação, foram chamados alguns colaboradores que apresentaram os atestados, corroborando estes a versão já sabida pela equipe policial: que os atestados eram falsos.

Foi chamado então o homem identificado como Ricardo Fonseca Feitosa, intimando-o a comparecer na sede policial. De início, houve certa resistência por parte do investigado, mas a equipe policial logrou êxito em encontrar na caixa de lixo situada nas adjacências públicas do condomínio em que reside o suspeito (Total Ville), carimbos e atestados com o nome de dois médicos atuantes na cidade de Marabá, vinculando a emissão dos atestados aos seus nomes e ao hospital municipal de Marabá.

O homem então confessou a prática delituosa: manipulava os carimbos na sua residência e confeccionava atestados médicos falsos, vendendo-os a valores que variavam entre R$ 40 a R$ 70. “As investigações continuam para melhor elucidação dos fatos e preservação da moralidade pública e da boa administração”, declarou a nota emitida pela Polícia Civil.

Ele não foi preso, mas irá responder por pelo crime de “Falsidade Documental”.

Fonte: DOL Carajás – 13/06/2024

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