Clube apresenta projeto para os sócios nesta sexta-feira e prevê receita de R$ 2,5 bilhões – sendo R$ 1,5 bilhão de naming rights por 20 anos
Na noite desta sexta-feira, o Flamengo reuniu seus os sócios, na Gávea, para apresentar pela primeira vez o projeto de construção de seu estádio próprio no terreno do Gasômetro, comprado neste ano. A previsão é que as obras sejam concluídas para a inauguração em 15 de novembro de 2029.
Trata-se de estudo preliminar de arquitetura e engenharia, que engloba as bases de projeto com maiores informações sobre o estádio (veja imagens exclusivas abaixo).
O projeto prevê um investimento total de R$ 1,93 bilhão. O valor engloba os gastos com terreno, sondagem, descontaminação e terraplanagem, fundação, estruturas, instalações, estacionamento, cobertura, campo e urbanização e paisagismo, compromisso com a Prefeitura.
Aos sócios, o Flamengo projetou um estádio com 60 metros de altura – o que equivale a um prédio de 20 andares -, com 27 elevadores espalhados pela sua estrutura, além de 16 rampas integradas para acesso interno. Nesse caso, o estádio seria mais alto do que o Maracanã e o estádio do Real Madrid, por exemplo.
/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_bc8228b6673f488aa253bbcb03c80ec5/internal_photos/bs/2024/X/X/QQ6ULPS36wcNmsDlPEjw/f53959a0-ea42-4b67-a7a6-750ff1ac8ed5.jpg)
A capacidade total do estádio para o futebol será de 77.923 mil torcedores – sendo cerca de 24 mil agrupados em setores populares nos setores norte e sul, localizados atrás dos gols. Dentro da capacidade total, 8.813 lugares serão considerados vips – o que corresponde a 12% – e 3.086 será de camarotes – 4% do total.
O projeto aponta que a distância entre a arquibancada e o gramado será uma das menores do Brasil – exatos 6,81 metros. Há a previsão de 6.200m² de painéis de LED, sendo o principal dentro do estádio e com visão 360º. Além disso, há o compromisso da construção de uma área ao redor do estádio que terá um telão para funcionar como um local de concentração dos torcedores.
/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_bc8228b6673f488aa253bbcb03c80ec5/internal_photos/bs/2024/A/s/VdTvulTB2Q8s4Gfj18Xg/c71e8035-f54e-4596-831f-a4a53b51b14d.jpg)
O clube projeta que a acústica da arquibancada norte, local que ficará localizada a torcida do Flamengo, chegará ao campo com 16 decibéis acima de um estádio normal.
No setor visitante, há um projeto considerado inovador: a área será flexível e poderá ser modulada jogo a jogo. Foram apresentadas pelo menos quatro variações: 1.053, 2.019, 3.621 e 8.832 torcedores.
O Flamengo também apresentou como pretende conseguir receitas para levantar o estádio. O clube projeta alcançar R$ 2,467 bilhões, da seguinte forma:
- Naming rights, avaliado em R$ 1,5 bilhão em 20 anos.
- Venda antecipada de 1.000 cadeiras perpétuas, avaliada em R$ 187 milhões.
- Venda antecipada de 5.000 cadeiras por 5 anos, avaliada em R$ 183 milhões.
- Venda antecipada de 28 camarotes por 5 anos, avaliada em R$ 100 milhões.
- Potencial construtivo da Gávea, avaliado em R$ 497 milhões.
No projeto, o Flamengo detalha mais de 304 mil m² de área construída e 84 bares e restaurantes. Serão 154 camarotes, 90 mini boxes, mais de 15 lounges e áreas vips, além de 1.600 vagas para estacionamento.
O Flamengo aproveitou para explicar sobre os eventos e serviços que serão oferecidos: 25 mil m² de áreas comerciais e de eventos, cinco restaurantes e bares que serão abertos todos os dias e cinco megastore e lojas do Flamengo. A ideia é que esses serviços sejam utilizados 365 dias do ano.
/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_bc8228b6673f488aa253bbcb03c80ec5/internal_photos/bs/2024/F/i/LVwUIAT32LkOLmF2RMxA/8b25a70d-cee1-499a-9bbb-9a8792685311-2.jpg)
O projeto foi apresentado pelo presidente Rodolfo Landim, o vice-presidente geral e jurídico Rodrigo Dunshee e o vice-presidente de Patrimônio Marcos Bodin, que também é o CEO do estádio. O estudo foi feito pela Arena Events + Venues, empresa especialista na construção de estádios e arena. Na apresentação, o Flamengo informou que a escolha final da empresa responsável será fruto de uma concorrência.
Veja outras imagens abaixo:
/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_bc8228b6673f488aa253bbcb03c80ec5/internal_photos/bs/2024/Y/e/cKsJMFRyOwBmmbatANgg/6706e709-fa95-475c-a419-dbc9993f2274.jpg)
/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_bc8228b6673f488aa253bbcb03c80ec5/internal_photos/bs/2024/B/L/dANlDBQTAUo7DYf44blA/b0b59c97-a09a-40b3-bb3f-1896f2d86d5b.jpg)
/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_bc8228b6673f488aa253bbcb03c80ec5/internal_photos/bs/2024/J/9/yN2UnKTV2FCFTnhnVBBg/8571f3bb-21ac-4e74-bd53-1bca86ff17c6.jpg)
/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_bc8228b6673f488aa253bbcb03c80ec5/internal_photos/bs/2024/h/B/6z4BLSRbamR8a7QGs2WQ/4c82a965-7b9f-4159-9454-fe590cfb3b56.jpg)
/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_bc8228b6673f488aa253bbcb03c80ec5/internal_photos/bs/2024/a/4/LsNlu3QraPcNhGdZNcDg/d05296e9-c4a3-4cda-acbc-bf1403d80bb7.jpg)
/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_bc8228b6673f488aa253bbcb03c80ec5/internal_photos/bs/2024/3/s/YlqLotT7eeY9SqASlzow/6ef04528-d343-4e6e-bf4b-46a6b5f2690a.jpg)
/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_bc8228b6673f488aa253bbcb03c80ec5/internal_photos/bs/2024/s/m/0GJOgBQWeRO9ny5XO7CQ/f9a80a1b-ec4c-4323-88ae-dc9af5a6f08a-2.jpg)
/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_bc8228b6673f488aa253bbcb03c80ec5/internal_photos/bs/2024/E/n/4yi0azSBOYFeNq9VgSAA/1412d079-e498-439a-a47c-af5b5923e20a.jpg)
/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_bc8228b6673f488aa253bbcb03c80ec5/internal_photos/bs/2024/z/j/JIeOYFQUSt5Ox2SilMLQ/e56071bc-8a76-4749-9bbd-06f26578d07d.jpg)
/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_bc8228b6673f488aa253bbcb03c80ec5/internal_photos/bs/2024/2/A/TegYEDQOaLriocu4uFfg/82708c03-a6b2-4ce0-8f4e-f5dabd311647.jpg)
Fonte: Letícia Marques — Rio de Janeiro – 22/11/2024