Noite de apresentação das campeãs contou com Beija-Flor, que conquistou o título, além de Grande Rio, Imperatriz, Viradouro, Portela e Mangueira. Integrantes da Grande Rio protestaram por notas.
O desfile das campeãs do Carnaval do Rio 2025 foi marcado pelas despedidas de Neguinho da Beija-Flor, intérprete da escola campeã, e de Paolla Oliveira, rainha de bateria da vice, Grande Rio.
A noite deste sábado (8) e madrugada de domingo (9) também teve protestos de integrantes da Grande Rio por conta das notas na disputa acirrada pelo campeonato.
A campeã do carnaval de 2025 começou sua concentração para o desfile já com os primeiros raios de sol no céu, pouco antes das 6h.
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No início do desfile, o céu foi tomado pelos tons de azul dos sinalizadores usados na torcida.
Neguinho da Beija-Flor, o intérprete que se despede, iniciou o esquenta com o samba-enredo “Mulher, mulher”, em homenagem ao Dia Internacional das Mulheres.
Grande Rio
O desfile da vice-campeã, Grande Rio, foi marcado pela emoção da despedida da rainha de bateria Paolla Oliveira.
E teve polêmica também: algumas pessoas que desfilam na ala Amigos da Grande Rio vestiram uma camiseta que dizia que a escola é a “verdadeira campeã”.
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A Grande Rio perdeu o título por um décimo, depois de receber duas notas 9.9 no quesito bateria.
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Desfiles anteriores
O desfile das campeãs do Rio foi aberto pela Estação Primeira de Mangueira, que contou as relações e influências do povo Bantu na formação do Rio de Janeiro.
Antes da apresentação, shows de Leci Brandão, Ivete Sangalo e Iza embalaram o público dos camarotes e arquibancadas em homenagem ao Dia das Mulheres.
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Em seguida, a Portela voltou a reverenciar o mestre Bituca, com o enredo “Cantar será buscar o caminho que vai dar no sol – uma homenagem a Milton Nascimento”.
Milton foi destaque em um dos últimos carros alegóricos.
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Por sua vez, a Viradouro iniciou seu desfile com bastante emoção: é o último da rainha de bateria Érika Januza no posto. O anúncio de que ela não retornará no ano seguinte foi dado nesta sexta.
“Tô com o coração apertado, mas feliz”, afirmou a atriz ao g1.
Já a musa Lore Improta afirmou que consideraria assumir o cargo, caso a presidência lhe ofertasse, mas que “está feliz no posto que ocupa”.
Depois foi a vez da Imperatriz Leopoldinense, que ficou em terceiro lugar na competição com um enredo de temática afro.
A diretora de carnaval da Unidos de Padre Miguel, Lara Mara, passou pela avenida junto com a presidência da Imperatriz.
A agremiação da diretora foi rebaixada para a Série Ouro, de onde tinha saído no carnaval anterior. Porém, o rebaixamento gerou muita polêmica no Grupo Especial – já que muitas escolas saíram em defesa da UPM, como a Imperatriz.
Uma das juradas que descontou pontos da escola justificou que o samba-enredo teria cometido um “excesso” de termos em yorubá. A justificativa foi entendida como preconceituosa até mesmo pelo presidente da Liesa, Gabriel David, que disse ao g1 que a jurada não será renovada para 2026.
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Fonte: Thaís Espírito Santo, g1 — Rio de Janeiro – 09/03/2025