Americano recebeu quatro indicações ao Oscar e era conhecido por obras sombrias e surrealistas. Ele revelou ter enfisema pulmonar em 2024.
Morto aos 78 anos, o cineasta David Lynch deixou um grande legado para o cinema e a TV. Dirigiu obras lendárias como o filme “Cidade dos sonhos” (2001) e a série “Twin Peaks“.
Conhecido por histórias surrealistas e sombrias e um humor desconcertante, o diretor recebeu quatro indicações ao Oscar ao longo da carreira.
Veja a seguir as cinco obras imperdíveis de David.
‘Veludo Azul’ (1986)
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“Veludo Azul” expõe o lado oculto da vida suburbana. Combinando elementos de thriller psicológico, erotismo e violência, o filme sombrio criou uma sensação de inquietação no espectador e virou culto.
Celebrado pela crítica, o longa solidificou a reputação de Lynch como um cineasta inovador. A interpretação de Dennis Hopper como Frank Booth e a abordagem visual única tornaram “Veludo Azul” um marco na história do cinema.
‘Twin Peaks’ (1990-1991, 2017)
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A série “Twin Peaks”, criada por Lynch e Mark Frost, foi revolucionária ao misturar drama, mistério e elementos sobrenaturais. Era focada na investigação do assassinato de Laura Palmer, feita pelo agente especial do FBI Dale Cooper. L
Celebrada por sua narrativa inovadora e seu impacto cultural, “Twin Peaks” influenciou uma geração de produções televisivas.
‘Cidade dos Sonhos’ (2001)
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“Cidade dos Sonhos” é uma obra de surrealismo que explora temas como identidade e ilusão. A trama segue Betty Elms, uma aspirante a atriz em Hollywood que encontra uma mulher com problemas de memória.
Juntas, elas tentam desvendar a identidade da mulher, mergulhando em uma jornada complexa de desejo e mistério.
O filme rendeu a Lynch uma indicação ao Oscar de melhor diretor, com uma narrativa fragmentada e recheada de simbolismos.
‘O Homem Elefante’ (1980)
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Baseado em uma história real, “O Homem Elefante” narra a comovente trajetória de John Merrick, interpretado por John Hurt.
Com deformidades físicas, Merrick encontra dignidade e humanidade por meio da amizade com um médico, na Londres vitoriana.
Diferentemente dos trabalhos mais surrealistas, este drama biográfico emocionou crítica e público, rendendo-lhe mais indicações a premiações.
‘Eraserhead’ (1977)
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Eraserhead marca a estreia de David Lynch no cinema experimental. Filmado em preto e branco, apresenta Henry Spencer, que navega em um cenário industrial surrealista enquanto lida com suas ansiedades e pesadelos, representados por seu filho deformado.
A atmosfera única e os visuais perturbadores fizeram de “Eraserhead” um clássico cult.
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Fonte: Redação g1 – 17/01/2025