A pesquisa conduzidaa por Corrado Malanga, da Universidade de Pisa, e Filippo Biondi, da Universidade de Strathclyde, ainda está em processo de revisão por pares. No entanto, os resultados já geram grande repercussão na comunidade arqueológica.
Para Nicole Siccolo, porta-voz do Projeto Quéfren, trata-se de uma das mais significativas descobertas arqueológicas da história moderna. “O estudo nos permitiu mapear uma vasta rede subterrânea, com corredores, salas e estruturas gigantescas que rivalizam em tamanho com as próprias pirâmides.”
A pesquisadora também destaca que a cidade subterrânea pode estar relacionada à lendária Amenti, uma região mítica do Antigo Egito. “Se confirmada, essa descoberta pode redefinir completamente nossa compreensão sobre a civilização que construiu as pirâmides”, concluiu Siccolo em comunicado oficial.
A descoberta abre novas possibilidades para o estudo das Pirâmides de Gizé e promete trazer à tona mais mistérios sobre a história do Antigo Egito.