Mahmoud Khalil, que desempenhou um papel de destaque nos protestos pró-palestinos no campus da universidade no ano passado, foi preso no sábado (8) por agentes de imigração dos EUA em sua residência estudantil universitária.
Um estudante palestino de pós-graduação da Universidade de Columbia, que desempenhou um papel de destaque nos protestos pró-palestinos no ano passado, foi preso por agentes de imigração do governo dos Estados Unidos no sábado (8).
A prisão de Mahmoud Khalil, do curso de Relações Internacionais e Públicas da universidade, em sua residência universitária, foi anunciada pelo sindicato Student Workers of Columbia em um comunicado e confirmada pelo presidente americano, Donald Trump, em um post nesta segunda-feira (10).
“Esta é a primeira prisão de muitas que virão. Sabemos que há mais estudantes na Columbia e em outras universidades pelo país que se envolveram em atividades pró-terroristas, antissemitas e antiamericanas, e a Administração Trump não tolerará isso. Muitos não são estudantes, são agitadores pagos. Encontraremos, apreenderemos e deportaremos esses simpatizantes terroristas do nosso país — para nunca mais retornarem”, disse Trump em uma publicação no Truth Social.
Em um momento em que alguns estados conservadores do Sul estão restringindo o conteúdo educacional sobre temas como racismo e sexualidade, Donald Trump chegou a anunciar sua intenção de acabar com o Departamento de Educação federal. Enquanto isso, ele nomeou para a pasta, nesta terça-feira, Linda McMahon, ex-diretora da principal empresa de luta livre dos Estados Unidos.
“Woke”O sistema educacional é amplamente descentralizado nos Estados Unidos, mas o governo federal mantém uma influência considerável por meio dos fundos que aloca, especialmente para escolas em áreas pobres ou para crianças com dificuldades de aprendizado.
Donald Trump já pôs fim a vários tipos de financiamento para escolas, como parte de suas iniciativas voltadas para pessoas transgênero ou políticas de diversidade.
A educação é um campo de batalha fundamental para os conservadores nos EUA, que acusam as escolas de doutrinar as crianças com ideias “woke”, um termo pejorativo para visões progressistas sobre sexualidade e raça.
Fonte: Redação g1 – 10/03/2025